domingo, 2 de março de 2008

Let it be




Let it be..




A meio do ano lectivo, apenas faltam 4 meses par acabar este 2007/2008, que tem sido muito exaustivo a nivel escolar. Talvez devido às mudanças que senti ao passar para o secundario, num local novo com colegas novos, e, consequentemente, o facto de nao ter onde me apoiar.


Visto que, amaior parte do tempo despendido do aluno português é na escola, daí podermos considerar esta como uma segunda casa, embora isto possa parecer bom ou mau, conforme os valores de cada um.




O meu escrito não pretende objectar contra o nosso ensino, mas sim contra a nossa educação. que deriva de um aglomerado de factos de uma sociedade conformada e de facilitismos. Esta condição irá, então, reflectir-se nas futuras gerações das quais eu sou fruto. Eventualmente que tenho pena do nosso país ser como é: apesar da melhoria do analfabetismo, vemo-nos com o outro problema, a iliteracia, também o facto do sucesso escolar português deixar muito a desejar e, na minha opinião, a falta de interesse pela escola de lutar por um melhor país, mais democrático e melhorando também a economia.










Talvez a minha opinião diverge um pouco da maior parte da maioria estudantil, e como tal interrogo-me de quais serão as principais ambições dos nossos jovens. Poucos são aqueles que se vêem interessados nas minhas questões já acima referidas.




Outro ponto que considero oportuno é que apesar de defender um país mais democrático, porque penso que a nível social e económico seria benéfico para todos e não só para "quem quer, pode e manda", e uma vez que a minha área passa pela educação, não como professor mas como estudante, lamento que as turmas de alunos, actualmente,sejam enormes, e que não haja acompanhamento psicológico em todas as escolas. Quer dizer ele há, no 9º ano passamos por um processo que nos ajuda a escolher a área mais apropriada e no 12º também há, porque brevemente iremos para a faculdade. Mas então, desde o 9º até ao 12º anos?




Em três anos, muita coisa se modifica, isto até porque muitos dizem que é na adolescência que o ser humano está a moldar a sua personalidade. Se tal acontece, não percebo porque não haja este acompanhamento, ao que me refiro, não só como uma ajuda a escolher o curso mais indicado mas também a dar informação preciosa a cerca do mundo do trabalho relativo à profissão que gostaríamos de desempenhar, assim como para aqueles que não podem ou não querem prosseguir os estudos na universidade ou que não conseguem alcançar médias suficientementes altas terem, eventualmente, de se deslocar para outros países. Isto porque Portugal não apresenta muitas condições favoráveis ao emprego.




Enfim, são só opiniões, que a meu ver são pertinentes.